top of page

Reportagem da revista Forbes destaca variedades Híbridas (PIWI)

  • Foto do escritor: LUBRIEL Pontalti
    LUBRIEL Pontalti
  • 18 de mar.
  • 1 min de leitura

A prestigiada revista Forbes publicou através da sua colaboradora Cristina Mercuri matéria sobre as variedades de uvas Híbridas, de acordo com a matéria as videiras resistentes a fungos estão remodelando o futuro da viticultura.

PIWI (Pilzwiderstandsfähige, ou “resistente a fungos” em alemão)
PIWI (Pilzwiderstandsfähige, ou “resistente a fungos” em alemão)

As principais vantagens apontadas na matéria é a redução do uso de agrotóxicos, e uso de maquinário com efeitos positivos na conservação do solo e redução das emissões de carbono, além da óbvia redução na mão de obra nos custos de produção.

Como desafios, as novas variedades enfrentam resistência entre os viticultores mais tradicionais que argumentam que novas variedades podem alterar a identidade dos vinhos. Além de gargalos legislativos, por exemplo, legislação Italiana, que ainda não aceita variedades hibridas nos icônicos vinhos com Denominação de Origem Protegida (DOP).

Outro desafio é agronômico, alguns produtores relatam que as variedades resistentes aos principais fungos acabam sendo “vulneráveis” a doenças menos frequentes. Na minha opinião, a aparente “vulnerabilidade” das novas variedades não é uma falha genética, mas um reflexo da dinâmica dos ecossistemas. Ao reduzir fungicidas de amplo espectro, criamos espaço para que microrganismos antes suprimidos se manifestem. Isso não é um problema das uvas, mas um convite para repensarmos o manejo do vinhedo. A ecologia de ecossistemas mostra que equilíbrio não se conquista com resistência isolada, mas com biodiversidade e monitoramento integrado.

O uso de variedades resistentes PIWI é mais uma ferramenta para o desenvolvimento de uma viticultura de menor impacto ambiental sem precisarmos abdicar do sabor e qualidade dos vinhos finos.



Comentários


bottom of page